No livro MEU CEO DOMINANTE – ZANA KHEIRON, Vasti Phillips é uma jovem inexperiente que se candidata a um emprego temporário e logo se vê envolvida em uma situação inusitada com seu chefe, o encantador CEO Adônis MacGyver. Apesar de tudo parecer perfeito, um pedido peculiar – “Amanhã, você usará uma calcinha lilás!” – esconde um segredo que mudará a vida de Vasti para sempre.
Livro 2: Apolo MacGyver, após ser traído pela esposa no casamento de seu irmão, precisa cuidar de seu filho, Ares, de 6 anos, e encontra em Erin Dixon uma possível candidata a mãe para a criança. No entanto, Erin tem um ex-marido problemático. Enquanto isso, Milo Lancaster, amigo de Adônis, se vê pressionado pela família a casar e ter filhos, e um casamento arranjado parece ser a solução – até ele conhecer melhor Heidi Williams, o que pode mudar seus planos.
Livro 3: Gustav Linneu, após anos, reencontra Artemis MacGyver e, para sua surpresa, sente-se atraído por ela novamente. No entanto, ela o rejeita, alegando estar com outro. Mas será que ela realmente o esqueceu ou há uma chance de reconciliação? O romance de Gustav e Artemis ganha continuidade em “Te quero de volta”, com a introdução de novos personagens como Ícaro e Ariel.
Protagonistas:
- Livro 1: Vasti Phillips e Adônis MacGyver
- Livro 2: Erin Dixon e Apolo MacGyver, Milo Lancaster e Heidi Williams
- Livro 3: Artemis MacGyver e Gustav Linneu
Esses livros trazem histórias de romance, mistério e reviravoltas emocionantes envolvendo relações complexas e desafios pessoais.
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Capítulo 01:
Vasti estava um pouco tonta, já que não era acostumada a beber muito. Ela foi até o banheiro, mas ele estava ocupado.
– Que droga! – ela murmurou baixinho e esperou. Após alguns minutos, ela decidiu que teria que bater. – Oi? Vai demorar muito?
Não houve resposta, não em palavras, mas Vasti podia jurar que tinha ouvido um gemido. Ela aproximou o ouvido da porta e de novo, só que era masculino!
– Mas que merda… Por favor! Gente, eu to apertada!
Vasti não era idiota e sabia muito bem que alguns casais resolviam aliviar outras necessidades nos banheiros das boates, portanto, aquele deveria ser o caso.
“Falta de consideração do caramba!”, Vasti pensou.
Barulho de roupa, zíper e, finalmente, a porta se abriu. Uma loira alta, bonita e com o batom borrada saiu de lá, passando os dedos pelo canto da boca. Vasti sabia o que a mulher estava fazendo.
– Estraga prazeres! – a mulher disse e passou por Vasti, batendo no ombro dela.
“Me poupe!” Vasti pensou, fazendo careta.
– Ah, pois – ela acabou falando e se virou para o banheiro, quando deu de cara com aqueles olhos verdes que ela reconheceria de cara.
“Mas… Não é possível!”
Ele a olhava penetrantemente, com as mãos no bolso da calça e um sorriso de lado.
– Você não desiste, não é? – o homem perguntou, olhando-a de cima a baixo e com um sorriso descarado de lado, mas os olhos dele continham desdém.
Isso trouxe Vasti, que estava olhando para ele de boca levemente aberta, à realidade. Ela franziu o cenho, olhando para ele de maneira incrédula.
– Não entendi o que você tá querendo insinuar – ela devolveu o olhar de desdém a ele.
Ele zombou, olhando em volta rapidamente, antes de pousar os olhos nos dela, novamente.
– Eu detesto mulher que se faz de sonsa. Se você quer tanto foder, basta falar. Não tem que ficar de jogos e, muito menos, me perseguindo.
Vasti abriu a boca, dessa vez, sem acreditar no que estava ouvindo.
– Como é que é?! – ela esbravejou. – Você é maluco? Deve ser, mesmo. Porque por sua culpa, eu fui demitida! E eu nem sei o motivo. Foi porque eu esbarrei em você?
Ela balançou a cabeça e o homem levantou as sobrancelhas. Vasti continuou.
– E agora, não satisfeito, está me acusando de TE perseguir? – ela soltou um riso de deboche e o olhou de cima a baixo. – Pra sua informação, eu vim com a minha amiga, que conhece gente que trabalha no local! Essa é a boate que visitamos normalmente. E eu só vim aqui porque precisava espairecer depois de um certo babaca prepotente e metido a besta me demitir sem razão! Portanto, é mais fácil VOCÊ estar me perseguindo!
Ela sabia que não deveria falar assim do chefe dela.
“Não, não, EX-CHEFE”, ela se lembrou. Sim, ex. Isso significava que ela não tinha que segurar a língua dela coisa nenhuma. O homem tinha sido um completo idiota e ainda fez picuinha, para que Vasti perdesse o emprego. Ela poderia apostar que tinha sido ele! “como se já não bastasse a minha família, ainda me aparece esse enviado do cão!”
O homem inspirou profundamente, antes de se mover rapidamente. Ele segurou o braço de Vasti e a puxou para dentro do banheiro e fechou a porta. Ela sentiu as costas dela baterem na superfície de madeira e antes que pudesse reagir, lábios quentes e macios tomaram os dela.
– Oh! – ela soltou por reflexo. O homem prendeu-lhe as mãos acima da cabeça dela com apenas uma dele, que era imensa, enquanto a outra segurava firme na cintura de Vasti.
Ela abriu os lábios com surpresa e ele aproveitou a chance para beijá-la mais profundamente, arrancando suspiros da mulher que tinha passado o dia atormentando o juízo dele. O joelho do homem ficou entre as pernas de Vasti, abrindo-as e dando a ele mais acesso ao corpo dela. Vasti não era de beijar estranhos, mas ela estava se sentindo tão bem…
– Ei! Vasti? – uma batida na porta fez Vasti dar um sobressalto. O homem não a soltou de pronto, mas sim aos poucos, deixando as mãos dela descerem. Ele segurou uma delas e colocou-a no peitoral dele. Com a mão livre, o homem tocou o rosto de Vasti.
– J-já vou! – Vasti gaguejou. Os lábios dela estavam levemente inchados e a respiração entre-cortada. – Me dá um minuto! Eu já vou sair!
– Ok… – e o barulho do salto de Fernanda se afastando foi ouvido. Vasti olhou para o homem. Ele estava com o cabelo impecável, o rosto próximo ao dela e os lábios meio abertos. Ele deu um sorriso.
– É melhor você ir pra casa, ou vai acabar se atrasando, amanhã – ele falou com a voz rouca.
– Atrasar? – Vasti perguntou, temendo que o cérebro dela ainda não tivesse voltado a funcionar direito.
– Claro. Você é a minha secretária substituta – ele falou e deu um beijo rápido no pescoço dela, fazendo com que Vasti suspirasse. – Eu não gosto de atrasos.
Então, foi quando ela se deu conta: o homem que tinha estraqado o dia dela não era um fofoqueiro, ele era o próprio chefe! Vasti o empurrou com as duas mãos e o encarou, feio.
– Do que está falando? Eu fui demitida! Por você!
Ele deu um passo para trás e, segurando na cintura dela, ele a colocou para o lado, a fim de que pudesse abrir a porta..
– Pois está readmitida. Lembre-se: sem atrasos – O belo homem deu uma piscada e saiu porta afora, deixando Vasti ainda desnorteada.
As pernas dela pareciam feitas de gelatina, mas ela conseguiu sair do banheiro e ir para a mesa onde Fernanda e Will estavam.
– Caramba! O que aconteceu? – Fernanda perguntou, até que percebeu o estado da amiga. As luzes do local acabaram disfarçando, mas assim que Vasti se aproximou um pouco mais, ela viu. Os lábios inchados e vermelhos, sem batom, os cabelos bagunçados e a roupa desalinhada.
Will também notou e segurou o riso.
– Sua safada! – Fernanda falou, dando um tapinha no braço de Vasti, que não respondeu nada. Ela parecia meio assustada. O sorriso de Fernanda morreu. – Pera aí… Alguém forçou você a alguma coisa?
Fernanda se levantou rapidamente, como uma leoa pronta para proteger a cria e olhou em volta.
– Ah, não. Eu… Eu tenho que ir.
– O quê? Por quê? – Fernanda não estava acostumada com Vasti agindo estranho daquele jeito. – Amiga, conta a verdade, alguém te encurralou, tentou alguma coisa?
A latina de cabelos sedosos na cintura olhava preocupada para Vasti.
– Eu não posso me atrasar amanhã.
Fernanda olhou para Will.
– Do que você tá falando?
– Pelo visto, eu consegui o meu emprego de volta – essa resposta fez Fernanda levantar as sobrancelhas.
– Ok… Fico feliz por você. Eu acho… – Fernanda observou Vasti pegar uma nota de dinheiro da bolsa, colocá-lo em cima da mesa e se inclinar para ela, a fim de dar-lhe um beijo na bochecha. Acenou para Will e se foi.
– Sua amiga é maluquinha – o namorado de Fernanda falou, soltando uma risada. .
– Eu vou descobrir o que rolou – Fernanda disse. – Amanhã. Agora, você e eu vamos nos divertir um pouquinho.
Vasti saiu da boate e só então se deu conta de que nem sequer havia usado o sanitário.
“Excelente! Espero que o táxi não demore…”, ela falou para si mesma.
– Uma mulher como você, a essas horas e sozinha… É um tanto quanto perigoso, não é?